Como o amigo navegante sabe, o ministro da Justiça, Sergio Moro, não tem poupado palavras para criticar a decisão de seu chefe, o presidente Jair Bolsonaro, de sancionar o pacote "anticrime" com a criação da figura do juiz de garantias.
Na sexta-feira 27/XII, em mais um episódio público de divergência com o patrão, Moro escreveu no Twitter: “nas comarcas com um juiz apenas (40 por cento do total) será feito um ‘rodízio de magistrados’ para resolver a necessidade de outro juiz. Para mim é um mistério o que esse ‘rodízio' significa. Tenho dúvidas se alguém sabe a resposta”.
Segundo o Painel da Folha de S.Paulo na véspera, Moro disparou mensagens a parlamentares e disse estar decepcionado com Bolsonaro. Parlamentares avaliam que o ministro entrou em terreno pantanoso e, diante disso, recebeu o recado de quem é que manda.
Neste sábado 28/XII, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), propôs uma reflexão interessante a Moro sobre o que representa o juiz de garantias:
Moro diz que Juiz de Garantias é inviável. Na cabeça dele, juiz de garantias é o que ele foi para Palocci, FHC, Eduardo Cunha, etc. Agora ele é ministro de ‘garantias’, pro Queiroz, Flávio B., Michele B., Jair B., Adriano N., etc. Moro é jagunço de Milicianos e nunca foi Juiz
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) December 28, 2019
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2019-12-28 11:54:16Z
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