RIO - Depois de uma série de alterações de sua publicação no Instragram, em que foi trocando as fotos dos artistas que a estariam apoiando em sua empreitada como secretária especial de Cultura, nem assim a atriz Regina Duarte conseguiu se manter atualizada. Na manhã de sábado, uma nova versão em que Beth Goulart era substituída por Rosa Maria Murtinho, apresentava, em seus comentários, reclamações de alguns dos artistas que permaneciam na fotomontagem.
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A atriz Maitê Proença foi mais incisiva: "Eu também NÃO GOSTEI de ter sido usada em uma montagem que dá a entender o apoio a um governo que não aprovo. Que fique claro. Não aprovo este governo mas apoiarei até à morte o direito de quem pensa diferente de mim."

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Já o ator Luiz Fernando Guimarães esclarecia: "Oi, querida, houve um mal-entendido quando a parabenizei pelo novo projeto, pois conheço sua garra e confio que fará um belo trabalho. Porém não apoio e nem concordo com o governo atual, e gostaria que também retirasse minha imagem dessa postagem, que foi veiculada sem minha autorização. Boa sorte, e agradeço a compreensão."

A debandada se iniciou na sexta-feira, depois de uma bronca da atriz Carolina Ferraz. “Eu não imaginei que você fosse colocar minha foto ou de qualquer um né, colega nosso, sem pedir autorização da gente, né”, disse Carolina, tendo sido prontamente atendida por Regina em seu pedido de ter sua foto retirada.
A atriz Carla Daniel também reclamou: "Regina, vamos deixar claro uma coisa com todo carinho. Apoiei a sua coragem e seu amor à cultura. Não compactuo com esse governo e nem o anterior. Torço pela sua gestão. Abs!". E, perguntado no Instagram "como um homem de sua idade, que passou pela ditadura, pode apoiar esse governo", o ator Ary Fontoura respondeu: “Não apoio. Minha página é apenas para divertir quem me segue, abraços.”
Regina Duarte será a quarta titular da Cultura no governo Bolsonaro. Em agosto, o então secretário Henrique Pires deixou o cargo após polêmica envolvendo o cancelamento de um edital para TVs públicas que incluía séries com temática LGBT. Depois, o economista Ricardo Braga foi alçado ao cargo, mas acabou sendo indicado para chefiar uma secretaria do Ministério da Educação após cerca de dois meses. Foi substituído por Alvim, que caiu depois de emular um discurso do nazista Joseph Goebbels, ministro de Hitler. O interino de Alvim, José Paulo Soares Martins, foi exonerado logo depois.
2020-02-01 14:31:52Z
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