O Papa Francisco condenou os "interesses" dos "novos colonialismos" que causam incêndios na Amazônia e acabam com a diversidade, durante a homilia de abertura do Sínodo em defesa desta região da América do Sul.
"O fogo aplicado pelos interesses que destroem, como o que devastou recentemente a Amazônia, não é o do Evangelho", disse ele, depois de explicar que são os "novos colonialismos" que "querem avançar apenas suas próprias ideias e queimar o diferente para padronizar tudo e todos ", alertou.
Na cerimônia solene, com celebrantes vestidos com hábitos litúrgicos verdes e acompanhados por canções antigas, participaram mais de 200 prelados entre bispos e cardeais, além de numerosos indígenas da Amazônia.
"Quantas vezes o dom de Deus não foi oferecido, mas imposto, quantas vezes houve colonização em vez de evangelização", reconheceu o pontífice argentino, que visitou a floresta em 2018.
"Deus nos proteja da ganância dos novos colonialismos", exclamou o pontífice na missa que abre o sínodo.
Considerado o pontífice mais sensível aos problemas ecológicos após publicar em 2015 a encíclica "Laudato Sí", o papa argentino quer mobilizar e sensibilizar os líderes do planeta sobre os grandes males desse imenso território, com mais de 30 milhões de habitantes.
A região é um dos temas recorrentes do Papa Francisco desde o início de seu período à frente da igreja católica, mas ganha agora especial destaque ao ser o foco do encontro do pontífice com os bispos, que começa neste domingo (6).
2019-10-06 09:26:00Z
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