Reportagem de Antonio Werneck no Globo informa que, numa Bienal do Livro com números extraordinários, onde em dez dias 600 mil pessoas são esperadas até este domingo, uma ação da prefeitura do Rio que ameaçou recolher livros considerados “pornográficos” virou assunto e até oportunidades de negócios. A editora Faro que o diga: numa manifestação bem-humorada, os donos resolveram pegar carona na polêmica e colaram um cartaz “Livros proibidos pelo Crivella” nas principais entradas do estande de cem metros quadrados. Pronto: virou ponto de selfies e protestos. Lotou. “Quando vimos os fiscais na Bienal querendo recolher livros que supostamente pudessem ofender à família, às crianças, pensamos: é a coisa mais absurda do mundo para uma Bienal”, disse um dos sócios da editora e também editor Pedro Almeida.
De acordo com a publicação, o estande virou atração. Pedro conta que a editora foi anunciada na Bienal do Livro do Rio de 2013. Portanto, tem seis anos.
“Temos uma linha muito forte de jovem LGBT. Nossos livros livros são voltados para jovens e adolescentes que não têm com quem conversar. O livro é um ótimo momento para compartilhar, aprender, se conhecer e respeitar. Ou seja, coisas positivas”, afirmou Pedro.
2019-09-07 03:14:00Z
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/editora-lota-estande-na-bienal-com-cartaz-livros-proibidos-pelo-prefeito-crivella/
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