O presidente Jair Bolsonaro descartou nesta terça-feira (28) a possibilidade de o Brasil resgatar a famiília de brasileiros que está em região afetada pelo coronavírus, na Ásia.
"Pelo que parece, tem uma família na região onde o vírus está atuando. Não seria oportuno a gente tirar de lá, com todo o respeito. Pelo contrário, agora não vamos colocar em risco nós aqui por uma família apenas. A gente espera que os dados da China estejam reais, só isso de pessoas contaminadas. Se bem que são bastante. Mas a gente sabe que esses países são mais fechados no tocante à informação", disse ao chegar ao Palácio da Alvorada.
Até esta terça, foram confirmados 4.515 casos e 106 mortes.
De acordo com o Itamaraty, cerca de 70 brasileiros estão isolados em cidades da província de Hubei, onde fica Wuhan, epicentro do surto. Apesar disso, o órgão ressalta que não é possível dizer com certeza quantas pessoas são ao todo.
Em nota, o Itamaraty diz que está em constante diálogo com o governo chinês. "Recorde-se que qualquer evacuação demandará, além da autorização chinesa, cumprimento das normas internacionais sobre quarentena e permissão de sobrevoo e pouso de avião com pessoas provenientes de área que experimenta surto da doença", diz comunicado enviado à Folha.
Nas Filipinas há uma família brasileira internada sob suspeita de estar infectada por uma nova cepa do coronavírus. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o grupo não apresenta sintomas da doença que já matou dezenas na China.
O presidente disse ainda que trataria do assunto com o ministro da Saúde, Henrique Mandetta. Bolsonaro desembarcou em Brasília na manhã desta terça após uma viagem à Índia.
"A questão do vírus, do coronavírus, a OMS está dando no grau maximo a questão da periculosidade de o vírus se espalhar pelo mundo. Já aconteceu na questão do H1N1 em outros momentos da história aqui, então temos que ficar preocupados, vou agora de manhã atrás do Mandetta para tomar pé de fato do que está aontecendo no momento", disse.
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta terça-feira (28) que confia na capacidade da China de conter o coronavírus e declarou que não vê necessidade da retirada de estrangeiros do país, informou o Ministério das Relações Exteriores da China.
Com isso, um número crescente de países tem afirmado que retirará seus cidadãos de Wuhan, uma cidade no centro da China com 11 milhões de pessoas e o epicentro do surto. Um avião fretado para retirar funcionários do consulado dos Estados Unidos deve deixar Wuhan na quarta-feira, disse uma porta-voz da embaixada dos EUA em Pequim. Algum espaço estava sendo oferecido a outros cidadãos norte-americanos.
A Índia disse estar se preparando para retirar seus cidadãos da província de Hubei, da qual Wuhan é a capital.
2020-01-28 14:28:00Z
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