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Thursday, January 16, 2020

Morre, em BH, mais um paciente com suspeita de síndrome nefroneural - Estado de Minas

Morre, em BH, mais um paciente com suspeita de síndrome nefroneural - Estado de Minas

Corpo do paciente foi encaminhado ao Instituto Médico Legal(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Corpo do paciente foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

A Polícia Civil confirmou, no início da manhã desta quinta-feira, a morte de mais um paciente com suspeita da síndrome nefroneural, doença provocada pela intoxicação por dietilenoglicol, substância encontrada em garrafas da cerveja Belorizontina, da Backer. O caso está em investigação.

Ontem, a polícia descobriu que a água usada em cervejas da empresa está contaminada. Segundo a polícia, a vítima estava internada em uma unidade do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. Trata-se de um homem de 89 anos, morador da capital. Na manhã dessa quarta, outro paciente que era tratado no hospital também morreu.

O corpo deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) da capital às 5h25 e passa por necropsia. "A PCMG trata todos os casos como suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol até que o laudo fique concluído. O prazo regular para finalização do laudo é de 30 dias". 

Antônio Márcio Quintão de Freitas, de 77 anos, paciente que morreu ontem, será sepultado nesta quinta-feira no Cemitério Bosque da Esperança, Região Norte de Belo Horizonte. O número de mortes ainda pode aumentar caso seja confirmado o óbito de uma moradora de Pompéu, Centro-Oeste de Minas, que também apresentou sintomas da doença. Ela tinha 60 anos. A Secretaria de Estado de Saúde aguarda mais informações sobre o caso.


Água contaminada


Exames encontraram dietilenoglicol (e o também tóxico monoetilenoglicol) na água usada na produção da cervejaria Backer. A substância está associada ao desenvolvimento da síndrome nefroneural por pelo menos 17 pessoas. Os agentes nocivos também foram detectados em outros tanques da fábrica, além do tanque 10, onde foi fabricada a Belorizontina, que teve o dietilenoglicol constatado em amostras, inicialmente de três e agora de sete lotes, um deles com rótulo de Capixaba, que é a mesma cerveja, destinada ao Espírito Santo. As análises das outras marcas da Backer não foram concluídas. O ministério trabalha com três hipóteses para a contaminação: sabotagem, vazamento ou uso inadequado de produtos tóxicos.

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2020-01-16 12:43:00Z
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